terça-feira, 29 de setembro de 2009

Gravidez na Adolescência

Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência.
Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade.

A desinformação e a fragilidade da educação sexual são questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física, química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas temáticas, entre outras ações pontuais. Os governos, por sua vez, também se limitam às campanhas esporádicas. Ainda assim, em geral essas campanhas não primam pela conscientização, mas apenas pela informação a respeito de métodos contraceptivos.
A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão, etc.
A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande.
Os principais fatores que contribuem para a gravidez na adolescência são:
• Falta de informação sobre os métodos contraceptivos.
• Falta de orientação da família, escola e sociedade.

• O uso de drogas e bebidas alcoólicas também interferem na contracepção.

• Algumas adolescentes planejam engravidar para tentar tornar realidade o desejo de se casar

Mesmo sendo adolescente, é importante que ela tome os cuidados normais de uma gravidez, como fazer o pré-natal para acompanhar o desenvolvimento do bebê e da mãe.
Devido à mudança de seu corpo, a adolescente pode vir a ter problemas emocionais, escondendo a gravidez, e conseqüentemente
levar a um aborto ou dificuldades na amamentação.
Referência utilizadas:

sábado, 26 de setembro de 2009

Hoje é dia MUNDIAL da prevenção à Gravidez na adolescencia

Olá Pessoa,
Hoje  é dia mundial da prevenção gravidez na adolescencia.
Saiu no Jornal Brasil( Do Rio de Janeiro) um artigo bem interessante sobre.

Fonte: Jornal do Brasil
Texto : DE Marcos Ribeiro, coordenador do centro de orientacao e educacao sexual.
 
Artigo SEXO É ASSUNTO PARA SE FALAR EM FAMÍLIA
 ``uma sociedade  que permite acesso a muita informação, sela ela vinda da Internet, revistas ou outros meios de comunicação, o jovem muitas vezes tem contato com fontes não confiáveis, em especial quando o assunto é  sexualidade. também é importante lembrar que nem sempre a conversa com amigos da rua, do condomínio ou da escola, traz informacões corretas. Por isso, a leitura de um livro, o programa de educação sexual na escola e a conversa em família são etapas  importantes para esse aprendizado.
Na hora de ir tirar as dúvidas sobre sexo e os aspectos envolvidos pela sexualidade , inclusive a gravidez, o jovem precisa conversar com pessoas  de confiança, com as quais se sinta a vontade. O ideal seria que os pais já começassem essa conversa na infância, o que  facilita uma nova abordagem do tema na adolescencia. Motivos para falar o assunto em casa não faltam: a atitude aumenta a intimidade e a confiança em família, e os jovens se  sentem mais tranquilos por terem as suas dúvidas sanadas. Como resultado, os adolescente ficam bem informados e cm mais chances de vivenciar sua sexualidade plenamente, sem  culpas e com prevenção.
No entendo, é sabido que a maioria dos pais tem dificuldades de encarar o tema de frente. Muitas vezes acham que falar de sexo com seus filhos é algo pesado ou que até pode levá-los a terem  relacoes precocemente. Mas, é possível encontrar a melhor forma de introduzir o assunto. Os pais devem se lembrar de como aprenderem sobre a sexualidade e refletir sobre se não teria sido melhor se o assunto tivesse sido discutido em casa.Se realmente os adultos não encontrarem uma maneira de falar com seus filhos, podem buscar aconselhamento com uma pessoas próxima ou mesmo com um profissional.
Antes da primeira relação sexual é fundamental que os garotos e as garotas pensem se estão realmente com vontade ou se a decisão está baseada em algum tipo de pressão por parte de amigos ou na influencia da mídia. Se surgirem dúvidas como `será que é o momento?`; `Como vou fazer?:, e se meus pais descobrirem?`; ? se ela descobrir que é minha primeira vez?`, é hora de refletir se realmente está na hora de perder a virgindade.
Mocas e rapazes, por conte de questões culturais, acabam tendo preocupações diferentes antes da primeira  relação. Para elas, existe o medo do que`vão falar`, o  receio de ficar grávida e muita ansiedade causada por possivelmente terem ouvido desde pequenas que fazer sexo é ``errado``. Já eles, normalmente essas criados  sem tantas proibicões, mas sofrem pressão do grupo de amigos para terem a primeira transa o quanto antes.
A relação sexual é muito importante para adolescente, primeiramente porque muitas vezes ocorre sem ambos tenham muito conhecimento, o que pode levar à falta de protecao e consequentemente à gravidez não planejada e DST`S ( Doenças sexualmente Transmissíveis).
Par que a relação  sexual seja segura, é preciso que os jovens conheçam e usem métodos contraceptivos, isto é a camisinha e a pílula anticoncepcional. Uma conversa franca é imprescindível. isto também irá demonstrar  o comprometimento que ambos tem com a sua saúde e o futuro.``

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Oi pessoal eu achei está matéria no livro "Mulher - A conquista da liberdade e do prazer"do autor Moacir Costa, e a editora é Prestígio... espero que gostem.
Com a farta produção de hormônios na adolescência, a atração em verdadeira ebulição e toda curiosidade que cerca o sexo, é mais difícil para os jovens conviver ou ter outras formas de prazer que não seja a relação sexual. Nas famílias de classe média, mais de 80% das adolescentes acima de 16 e 17 anos têm vida sexual ativa. E o índice de meninas grávidas não passa de 10%. Elas vem de uma família melhor estruturada, que disponibiliza orientação sexual. Justamente por receberem maior carga de informações, até mesmo por meio da televisão e/ou das revistas, sabem que devem ir ao ginecologista e adotar um contraceptivo. Na classe mais pobre, os números da gravidez na adolescência podem atingir até 20%, já que os pais não estão preparados para alertar ou conversar sobre sexo, e o acesso a informações objetivas é bem menos frequente.
A camisinha ainda é o melhor método anticoncepcional e o mais seguro, porque além de previnir a gravidez, evita as doenças sexualmente transmissíveis (DST's) e a AIDS. A pílula também consiste em um bom contraceptivo, apesar das controvérsias que rondam seu uso por adolescentes. Provoca efeitos colaterais, que devem ser avaliados pelo médico, e requer acompanhamento constante da paciente. O preservativo, ao contrário, é um método fácil e barato.
É difícil para o jovem seguir regras impostas pelos adultos, uma das caracteríssticas típicas da juventude é ter um sentimento de oposição contra tudo que está estabelecido. O adolescente tem necessidade de afirmar sua identidade como alguém que pensa por si próprio, que precisa adquirir autonomia. Não se preservar na hora do sexo pode ser um ato de rebeldia, que pode trazer consequências irreversíveis como a gravidez indesejada.

domingo, 20 de setembro de 2009

Diálogo entre pais e filhos e a Mídia que influencia

Mais do que falta de informacao, o medo  de assumir a vida sexual e a falta de espaco para discursao de valores no seio de suas famílias levam as adolescentes a se engravidar. 
Perdidas entre o `nao poder´dos pais e o `faca´ autoritário que impera  na mídia, as adolescente raramente conseguem alguém  para ouvir seus  conflitos e medos.


Pais autoritativos: Hutz considera que esse é um padrão de educação mais equilibrado, onde há uma interação entre pais e filhos por meio de conselhos, regras e normas, de maneira que o controle não seja uma rígida imposição de desejos e expectativas dos pais, pois estes encorajam a autonomia dos filhos e se mostram disponíveis para o diálogo. Os filhos assim educados apresentam auto-estima elevada, autoconfiança, bom rendimento escolar, adaptação psicológica e social.

Não devemos esquecer que mais importante que as palavras, o exemplo dos pais tem forte influência sobre o comportamento dos filhos. Pela própria natureza da educação sempre existirão atritos, diferenças e arestas a serem aparadas, mas se conseguirmos a amizade, a confiança e o respeito de nossos filhos, teremos o caminho aberto para um relacionamento saudável e verdadeiro.

Além da sociedade que influencia, além da mídia, da escola,  é fundamental a influência a interacao entre pais e filhos. 

Sobre Mídia:
Hoje é raro   uma  família todos sentarem juntos  falar sobre seu dia, como foi no trabalho, como vai na escola. Mas quando o assunto é uma novela, todos estão na frente de uma televisão  assistindo, até mesmo discutindo sobre uma vida de ficção, e  o dialogo entre pais e filhos, marido e esposas ignorados.
A gravidez na adolescência em seu crescimento está intimamente relacionada com a puberdade precoce, incentivo da mídia à sexualidade (novelas, por exemplo) e a falta de incentivo desta à cultura e aos estudos.
Já reparou como a idéia de que estudar é gostoso não é passada na mídia? Só a de que estudar é chato.
Retirado do site:
(http://vilamulher.terra.com.br/que-tipo-de-pais-voces-sao-8-1-55-16.html)


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Estatística de gravidez na adolescenia

Gravidez na adolescencia


A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.

A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos 1 gravidez nos EUA .

No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia (Referência). A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.

A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.

Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle e Olga Maria Silvério Amâncio, da UNIFESP, quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.

Ainda segundo essas autoras, o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência.

A Texto utilizada para ilustrar este blog foi retirada do site: 

http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/adolesc3.html


sexta-feira, 4 de setembro de 2009


Nosso grupo decidiu trabalhar sobre o tema gravidez na adolescência, por termos percebido que a cada ano tem aumentado o número de adolescentes grávidas devido a falta de orientação por meio dos pais e das escolas, ou então, por total irresponsabilidade. Pretendemos esclarecer os transtornos que uma gravidez não planejada na adolescência pode acarretar a mãe e ao bebê, e informaremos os métodos contraceptivos que devem ser utilizados para se prevenir uma gravidez precoce. Pesquisaremos em sites e livros sobre este assunto abordado e postaremos em, nosso blog diversos esclarecimentos assim como videos e imagens que possam auxiliar na prevenção deste problema. E por fim, entrevistaremos uma adolescente que engravidou aos 16 anos para saber os transtornos causados em sua vida e colocaremos esta entrevista em nosso blog.