quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Vídeo - Gravidez na Adolescência

História em quadrinhos - Gravidez na adolescência


Charge - Gravidez na Adolescência


Entrevista - Gravidez na Adolescência

Nome da adolescente: Lucimar Pereira dos Reis

Entrevistada por: Sebastiana Lima Feliciano

1° Pergunta: Qual a sua idade atual? 17 anos.
2° Com que idade você engravidou? Aos 15 anos.
3° Como foi está experiência? Muito difícil, pois na época eu cursava a 8ª série do ensino fundamental, quando descobri que estava grávida.
4° Você tinha um relacionamento sério? Na época eu achava que era sério, pois era meu primeiro namorado. Eu já tinha ficado com outros meninos, mas namoro mesmo foi com o Rafael, que na época tinha 17 anos.
5° Você descobriu o sexo com ele? Sim, descobrimos juntos, segundo ele.
6° Vocês tiveram orientação sexual? Na escola ou dos pais? Sim, na escola. Pois meus pais não falavam desse assunto, não sei se por vergonha ou falta de informação.
7° Se tiveram orientação sexual da escola porque transaram sem camisinha? Foi coisa de momento, estávamos eufóricos, não pensamos que iria acontecer com agente, pois foi uma única vez que fizemos sexo sem preservativo.
8° Como foi a descoberta da gravidez? Foi no pior momento da minha vida, pois na mesma época descobrimos que o Rafael tinha um tumor na cabeça e eu preocupada com a saúde dele, nem percebi que a minha menstruação estava dois meses atrasada. Foi quando surgiu enjôos e as tonturas, então minha mãe me levou ao médico que logo diagnosticou a gravidez. Fiquei sem “chão”, pois estava a um passo de perder o Rafael que estava de cirurgia marcada e suas chances não eram boas.
9° Você contou para ele? Eu tentei, mas a mãe dele não deixou, dizendo que o filho não podia ter mais uma preocupação, que no momento ele só podia se preocupar com a própria saúde, e ainda me proibiu de vê-lo. Foi a “morte” para mim, saí da casa dele aos prantos. Me perguntava, o que vou fazer agora da minha vida? Como vou crias um filho sozinha, se não tenho emprego para suprir nem as minhas necessidades, como vou conseguir cuidar de uma criança? Pensei em abortar, mas minha mãe não permitiu e lembro as palavras dela até hoje: “Você soube fazer, agora vai saber criar”.
10° Qual a sua atitude diante dessa fala de sua mãe? Chorei muito, parei de estudar e fui trabalhar de doméstica enquanto a barriga crescia. O Rafael operou, a cirurgia foi bem sucedida e a mãe dele contou para ele do filho que eu estava esperando. Ele não deu muita importância, pois já tinham se passado seis meses que não nos víamos, quando a mãe dele permitiu que eu fosse visitá-lo, a “paixão” dele por mim havia acabado. Eu estava grávida de oito meses quando descobri que ele foi um grande erro na minha vida. Meu filho nasceu com saúde, hoje tem dois anos e se chama Lucas.
11° Como você conduziu sua vida depois que o Lucas nasceu? Tudo ficou mais difícil, pois nem carteira de trabalho assinada eu tinha, então no período que fiquei de licença maternidade não tinha dinheiro. Dois meses depois eu voltei a trabalhar de diarista e minha mãe ficava com o bebê para eu trabalhar.
12° Você levou o bebê para o pai ver? Levei e saí de lá querendo que ele morresse realmente, pois além de me desprezar, ainda falou que queria um DNA para ter certeza que o filho era dele mesmo. Assim daria a pensão para ele.
13° Qual foi sua reação? No momento peguei meu filho e vim embora com ódio dele, depois já mais calma, com o passar dos dias procurei o fórum para conseguir um advogado para me ajudar. Uns seis meses depois consegui o DNA e provei para o Rafael que Lucas era seu filho. Hoje ele paga a pensão e quase não vê o filho, pois ele não vem aqui em casa vê-lo e eu não levo, pois minha mágoa dele ainda é muito grande.
14° A saúde dele melhorou? Melhorou, os médicos falaram que foi um “milagre” ele ter se curado, para mim se tivesse morrido não me teria feito sofrer tanto.
15° Você acha que esse seu ódio pelo Rafael prejudica seu filho? Não, pois o pai que ele conhece é o meu pai.
16° Mas quando ele crescer pode te cobrar essa verdade, concorda? Enquanto ele ainda não entender vou deixando como está, depois eu conto quando achar que ele já entende.
17° O Lucas chama você de mãe? Não, chama a minha mãe.
18° Você se sente feliz vendo seu filho chamar sua mãe de mãe e não de vó? Meus pais não tiveram filhos homens, só mulheres, somos três, acho que estão encantados com a idéia do Lucas ser filho deles. Não fico triste em ver ele chamando eles de pai e mãe, acho que ele será mais feliz com os meus pais sendo pais dele, do que seria sendo só meu filho.
19° Então você “deu”seu filho a seus pais? De certa forma sim, mas pretendo conversar com ele depois sobre isso.
20° Você acha que quanto mais esperar fica mais difícil? Não sei, vou perguntar aos meus pais o que eles acham.
21° Foram seus pais que o registraram? Não, ele é registrado no meu nome.
22° Você acha que é mais um motivo para falar a verdade para ele? Ele ainda é muito pequeno para entender essas coisas, mas um dia eu falo.
23° Diante dessas dificuldades, você teria alguma mensagem para as meninas da sua idade? Sim, que elas não se deixem levar pelo momento, pela paixão. Essas coisas passam e as conseqüências ficam/ Eu tenho apenas 17 anos e já vivi momentos que se tivesse me protegido no ato sexual, não teria passado. Hoje sou uma jovem amedrontada para sexo, pois mesmo com preservativo eu tenho medo de engravidar de novo e sofrer.
24° Você acha que precisa de ajuda para superar esse medo? Sexo faz parte da vida e você é muito jovem para ter essa visão. Talvez eu precise mesmo, mas no momento é assim que vejo o sexo, como um perigo. Que faz parte da vida eu também sei, mas aço que preciso encontrar alguém para abrir meus horizontes e me mostrar que a vida é bem mais do que isso que tenho vivido. Talvez me falte um grande amor e espero que um dia ele venha.

Resenha - Gravidez na Adolescência

A gravidez na adolescência está ocorrendo cada vez mais precocemente na sociedade atual, pois o jovem de maneira geral esta iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo. Este tipo de gravidez geralmente não é planejada e acomete adolescentes de até 21 anos de idade.
Segundo o autor Moacir Costa, nas famílias de classe média, mais de 80% das adolescentes acima de 16 e 17 anos têm vida sexual ativa e o índice de meninas grávidas não passa de 10%. Este fato pode ser em decorrência destas meninas virem de famílias melhor estruturadas e que disponibilizam orientação sexual aos seus filhos. Já nas classes mais pobres, os números da gravidez na adolescência podem atingir até 20%, já que os pais não estão preparados para alertar ou conversar sobre sexo, e o acesso a informações objetivas é bem menos freqüente.
Para a autora Eliene Percília, é muito importante que assim que a gravidez for diagnosticada a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais e tenha auxílio de um psicólogo para trabalhar o seu emocional. Dessa forma, ela terá uma gravidez mais tranqüila e terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.
A melhor maneira de se prevenir uma gravidez na adolescência é utilizar a camisinha, pois ela continua sendo método anticoncepcional e mais seguro, porque além de previnir a gravidez, evita as doenças sexualmente transmissíveis (DST's) e a AIDS. Além de ser um método muito eficaz é barato e fácil.
Diante de tudo que foi pesquisado para elaboração deste trabalho concluímos sem sombra de dúvida que deve haver um papel mais eficaz dos pais em orientar sexualmente seus filhos, eles devem conversar sobre sexo de maneira aberta, sem restrições e esclarecer todas as dúvidas que seus filhos tenham, pois os jovens que não são esclarecidos e que possuem estas dúvidas acabam não se prevenindo de maneira correta e contribuem desta forma por aumentarem os índices de gravidez na adolescência e de doenças sexualmente transmissíveis. Por isso todos devem se prevenir de maneira correta! Os filhos não pedem para nascer, nós somos responsáveis pela sua concepção e somos responsáveis por eles a vida inteira, afinal de contas filhos são para a vida inteira.

Moacir Costa, autor do livro: “Mulher - a conquista da liberdade e do prazer” da Editora Prestígio.

Eliene Percílio, disponível no site : http://www.brasilescola.com/biologia/gravidez-adolescencia.htm consultado no dia 18 de novembro de 2009 às 16:30

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Gravidez na Adolescência

Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência.
Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade.

A desinformação e a fragilidade da educação sexual são questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física, química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas temáticas, entre outras ações pontuais. Os governos, por sua vez, também se limitam às campanhas esporádicas. Ainda assim, em geral essas campanhas não primam pela conscientização, mas apenas pela informação a respeito de métodos contraceptivos.
A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão, etc.
A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande.
Os principais fatores que contribuem para a gravidez na adolescência são:
• Falta de informação sobre os métodos contraceptivos.
• Falta de orientação da família, escola e sociedade.

• O uso de drogas e bebidas alcoólicas também interferem na contracepção.

• Algumas adolescentes planejam engravidar para tentar tornar realidade o desejo de se casar

Mesmo sendo adolescente, é importante que ela tome os cuidados normais de uma gravidez, como fazer o pré-natal para acompanhar o desenvolvimento do bebê e da mãe.
Devido à mudança de seu corpo, a adolescente pode vir a ter problemas emocionais, escondendo a gravidez, e conseqüentemente
levar a um aborto ou dificuldades na amamentação.
Referência utilizadas:

sábado, 26 de setembro de 2009

Hoje é dia MUNDIAL da prevenção à Gravidez na adolescencia

Olá Pessoa,
Hoje  é dia mundial da prevenção gravidez na adolescencia.
Saiu no Jornal Brasil( Do Rio de Janeiro) um artigo bem interessante sobre.

Fonte: Jornal do Brasil
Texto : DE Marcos Ribeiro, coordenador do centro de orientacao e educacao sexual.
 
Artigo SEXO É ASSUNTO PARA SE FALAR EM FAMÍLIA
 ``uma sociedade  que permite acesso a muita informação, sela ela vinda da Internet, revistas ou outros meios de comunicação, o jovem muitas vezes tem contato com fontes não confiáveis, em especial quando o assunto é  sexualidade. também é importante lembrar que nem sempre a conversa com amigos da rua, do condomínio ou da escola, traz informacões corretas. Por isso, a leitura de um livro, o programa de educação sexual na escola e a conversa em família são etapas  importantes para esse aprendizado.
Na hora de ir tirar as dúvidas sobre sexo e os aspectos envolvidos pela sexualidade , inclusive a gravidez, o jovem precisa conversar com pessoas  de confiança, com as quais se sinta a vontade. O ideal seria que os pais já começassem essa conversa na infância, o que  facilita uma nova abordagem do tema na adolescencia. Motivos para falar o assunto em casa não faltam: a atitude aumenta a intimidade e a confiança em família, e os jovens se  sentem mais tranquilos por terem as suas dúvidas sanadas. Como resultado, os adolescente ficam bem informados e cm mais chances de vivenciar sua sexualidade plenamente, sem  culpas e com prevenção.
No entendo, é sabido que a maioria dos pais tem dificuldades de encarar o tema de frente. Muitas vezes acham que falar de sexo com seus filhos é algo pesado ou que até pode levá-los a terem  relacoes precocemente. Mas, é possível encontrar a melhor forma de introduzir o assunto. Os pais devem se lembrar de como aprenderem sobre a sexualidade e refletir sobre se não teria sido melhor se o assunto tivesse sido discutido em casa.Se realmente os adultos não encontrarem uma maneira de falar com seus filhos, podem buscar aconselhamento com uma pessoas próxima ou mesmo com um profissional.
Antes da primeira relação sexual é fundamental que os garotos e as garotas pensem se estão realmente com vontade ou se a decisão está baseada em algum tipo de pressão por parte de amigos ou na influencia da mídia. Se surgirem dúvidas como `será que é o momento?`; `Como vou fazer?:, e se meus pais descobrirem?`; ? se ela descobrir que é minha primeira vez?`, é hora de refletir se realmente está na hora de perder a virgindade.
Mocas e rapazes, por conte de questões culturais, acabam tendo preocupações diferentes antes da primeira  relação. Para elas, existe o medo do que`vão falar`, o  receio de ficar grávida e muita ansiedade causada por possivelmente terem ouvido desde pequenas que fazer sexo é ``errado``. Já eles, normalmente essas criados  sem tantas proibicões, mas sofrem pressão do grupo de amigos para terem a primeira transa o quanto antes.
A relação sexual é muito importante para adolescente, primeiramente porque muitas vezes ocorre sem ambos tenham muito conhecimento, o que pode levar à falta de protecao e consequentemente à gravidez não planejada e DST`S ( Doenças sexualmente Transmissíveis).
Par que a relação  sexual seja segura, é preciso que os jovens conheçam e usem métodos contraceptivos, isto é a camisinha e a pílula anticoncepcional. Uma conversa franca é imprescindível. isto também irá demonstrar  o comprometimento que ambos tem com a sua saúde e o futuro.``